SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA

O BLOG FOI CRIADO PARA DIVULGAR A ATUAÇÃO DAS FORÇAS DE SEGURANÇA PÚBLICA QUE 24 HORAS POR DIA, 7 DIAS POR SEMANA, DEFENDEM E PROTEGEM A SOCIEDADE E O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. ALÉM DE INFORMAR SOBRE OUTROS TEMAS, REPORTAGENS, ARTIGOS E VÍDEOS LIGADOS A SEGURANÇA, OPERAÇÕES POLICIAIS, TÁTICAS E ARMAS DE FOGO.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

EXEMPLO DE CRESCIMENTO INSTITUCIONAL: PC/ES reúne policiais civis para elaborar planejamento estratégico

Ouvir as opiniões e sugestões de quem trabalha nas unidades policiais e lida diariamente com a população. É dessa forma interativa que a Polícia Civil vai elaborar seu planejamento estratégico que orientar os rumos da instituição até o ano de 2018. Para isso, nos próximos dias 23 e 25, a chefe de Polícia, delegada Gracimeri Gaviorno, e toda sua equipe, se reunirá com os servidores no auditório da ArcellorMittal Tubarão, no município de Serra. 

Participarão do evento o secretário de Estado de Economia e Planejamento (SEP), Regis Mattos Teixeira e o secretário de Defesa social e Segurança Pública (SESP), André Garcia. Ao todo, 400 policiais de todas as Superintendências da Polícia Civil, da Academia de Polícia (Acadepol) e do Departamento de Administração Geral (Dage) participarão do Fórum de Planejamento Estratégico da Polícia Civil 2015-2018. Serão 200 policiais por dia de evento, que foram indicados pelos seus respectivos superintendentes de Polícia e contribuirão com a elaboração de propostas que serão discutidas no planejamento.

“É com a colaboração de todos que vamos fazer o nosso planejamento visando à valorização do servidor, a melhoria no atendimento, bem como a aproximação com a sociedade”, afirmou a chefe de Polícia.


O planejamento estratégico será alinhado com as orientações do Planejamento do Governo e segue as diretrizes da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) e as necessidades das melhorias da Polícia Civil. De acordo com a chefe de Gabinete e coordenadora do Escritório de Gestão de Projetos da Polícia Civil, delegada Fabiane Coutinho, os trabalhos serão desenvolvidos com foco na gestão participativa e na responsabilidade compartilhada, tornando fundamental a colaboração de todos.

A abertura do evento será feita pelo secretário de Estado de Economia e Planejamento (SEP), Regis Mattos Teixeira. Em seguida, será apresentada a dinâmica aos participantes que serão levados a refletir a respeito dos seguintes temas: infraestrutura, gestão, tecnologia e pessoas, no contexto da Polícia Civil. Para isso, os policiais serão divididos em grupos temáticos e receberão um caderno de trabalho, no qual estarão os itens de referência que deverão ser seguidos nas discussões das propostas. “Neste momento, o policial que não concordar com a informação descrita no caderno estará livre para dar as sugestões que achar necessárias”, afirma Fabiane. Após isso, os policiais vão elaborar as propostas de sugestões de alteração do caderno e, em seguida, haverá a apresentação e o debate das sugestões, por dois representantes de cada grupo.

A ArcellorMittal fornecerá a alimentação e disponibilizará um ônibus para levar os policiais que desejarem ir até o local sem meios próprios. Por isso, os interessados em utilizar o serviço devem enviar um e-mail para escritoriodeprojetos@pc.es.gov.br para reservar sua vaga no coletivo. 

Todos os servidores da Instituição que desejarem contribuir com a construção do Planejamento Estratégico da Polícia Civil 2015-2018 também podem participar. Para isso, o caderno de trabalho distribuído durante o evento também estará disponível no site da PCES.

Programação do Fórum de Planejamento Estratégico da Polícia Civil 2015-2018

09h às 09h10: Recepção dos participantes
09h10 às 10h: Abertura e formação de mesa com:
-chefe de Polícia – delegada Gracimeri Gaviorno
-secretário de Segurança Pública e Defesa Social – André de Albuquerque Garcia
-secretário de Estado de Economia e Planejamento- Regis Mattos Teixeira
10h às 10h15- Dinâmica de Grupo – Divisão de Promoção Social (DPS)
10h15 às 10h35- Coffee break
10h35 às 13h15- Formação dos grupos e discussão das propostas de alteração do caderno de trabalho
13h15 às 14h15: Almoço
14h30 às 15h50: Apresentação das propostas
15h50 às 16h: Encerramento do evento- chefe de Polícia – delegada Gracimeri Gaviorno
16h: Coffee break

Assessoria de Comunicação Polícia Civil 
Comunicação Interna - (27) 3137-9024
Fernanda Pontes - (27) 98849-2310
Atendimento à Imprensa - (27) 3636-1536

PARABÉNS A POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E AOS POLICIAS DE TODAS AS CARREIRAS DA PC.

POR QUE NINGUÉM TRABALHA SOZINHO COMO MUITOS PENSAM

domingo, 28 de junho de 2015

BOPE/RJ EM AÇÃO



Na madrugada desse sábado, 27/06, durante vasculhamento na comunidade do Fallet, próximo ao Largo do Santíssimo, os policiais do BOPE apreenderam 01 pistola Taurus 9mm com 07 munições, 900 trouxinhas de maconha, 04 tabletes de maconha, 02 volumes de crack, 190 papelotes de cocaína e 01 placa balística. A ocorrência foi registrada na 7ªDP.

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A PRÓXIMA

sábado, 27 de junho de 2015

PRF: Operação integrada desarticula quadrilha que atuava em três estados do Nordeste

Entre os crimes praticados estão assaltos a veículos, roubo de cargas e tráfico de drogas

Maceió/AL, 23 de junho de 2015 - Uma operação desencadeada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em parceria com a Secretaria de Estado da Defesa e Ressocialização Social de Alagoas (Sedres/AL), através das polícias Civil (PC) e Militar (PM), com o Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gcoc) do Ministério Público de Alagoas (MP/AL), com a 17ª Vara Criminal da Capital, e com a PM de Pernambuco desarticulou, na manhã desta terça-feira (23), uma quadrilha que praticava diversos crimes nos estados de Alagoas, Pernambuco e Paraíba.

De acordo com o levantamento de informações, a quadrilha atuava no roubo de carros para praticar assaltos a veículos de carga nas BRs 101 e 104, principalmente na divisa entre Alagoas e Pernambuco. Há, também, casos registrados na Paraíba.

As fichas policiais dos integrantes da quadrilha garantem passagens por roubos, tráfico de drogas, receptação, adulteração, uso de documento falso e até homicídio. 

Estão sendo cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Caruaru/PE e Maceió/AL. Até o momento, quatro pessoas foram presas, dois homens e duas mulheres. Um casal em casa cidade. Entre o material apreendido, estão um Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) falso, três veículos roubados, uma arma e cinco munições, além de produtos de roubos, como celulares, notebooks e cigarros. Também foram apreendidas três máquinas fotográficas e diversos cartões no nome de terceiros.

A operação, batizada de Cleptus, em referência ao verbo grego Kléptes, que significa “mania de roubar”, começou a ser planejada em março, após assalto a um carregamento de cigarros na BR 101, na fronteira AL/PE. A quadrilha apurou cerca de R$ 60 mil com o produto desse crime.

AÇÕES CRIMINOSAS:

Uma característica das ações dos criminosos era a utilização de bloqueadores de sistemas de rastreamento de veículos, utilizados como medida de segurança pelas transportadoras de cargas. O uso do equipamento facilitava o transbordo da carga roubada.

Em algumas situações, também, os integrantes faziam as vítimas beberem um líquido que as deixavam desacordadas, sendo abandonadas, sem consciência, em locais ermos e de difícil comunicação.


INTEGRANTES DA QUADRILHA

Além de outros três integrantes, que atuavam diretamente na execução dos roubos, e têm passagens por crimes na Bahia, Piauí e São Paulo, a quadrilha contava, também, com a participação de toda uma família: pai, esposa, dois filhos e uma amante.

O pai, de 39 anos, era o cabeça do grupo. Ele atuava em várias linhas criminosas e é ex-detento do sistema prisional de Pernambuco. Mesmo dentro da cadeia, comandava crimes praticados na BR 104, e usava o dinheiro da venda dos produtos dos roubos para refinanciar seus negócios ilícitos, investindo na compra de drogas. 

Seu filho mais velho, de 23 anos, que está preso no sistema prisional de Goiás, intermediava a compra dos entorpecentes. O mais novo, de 21 anos, além de atuar diretamente nos assaltos, ainda servia como 'mula', trazendo a drogas em ônibus interestaduais.

Em uma dessas viagens, em março deste ano, o filho mais novo foi preso pela PRF durante uma abordagem de rotina na BR 101, em São Miguel dos Campos/AL. Ele trazia pasta base e cocaína de Goiás para o pai. A droga, avaliada em R$ 80 mil, estava escondida dentro de um micro-ondas, no bagageiro de um ônibus interestadual. Atualmente ele está preso no sistema prisional de Craíbas/AL.

A esposa, de 37 anos, que morava em Maceió, e a amante, de 39, que residia em Caruaru, ajudavam na logística das ações criminosas. Ocultação dos produtos dos roubos, intermediação de venda de armas, e depósito de dinheiro para a compra de drogas eram algumas das suas funções. 

Além dos dois filhos, que já estavam presos, com a operação de hoje mais quatro foram para a cadeia. O líder do bando e mais um dos integrantes conseguiram fugir. As buscas pelos foragidos continuam.

Fonte: PRF

GARRA/DEIC em ação!

Operacionais do GARRA/DEIC após mais uma operação bem sucedida.

Um dos "Pelicanos" comandado pelo dr. Fábio Pimentel

Ao centro, o dr. Mário Palumbo Júnior, Supervisor do GARRA/DEIC, ladeado pelo dr. Alexandre Oliveira (esq.) e o Investigador de Polícia João Henrique (dir.).
À direita, o dr. Artur Dian, Supervisor do GER/DEIC.

Apoio no cumprimento de mandados de busca e apreensão em brilhante investigação realizada pela 
4a. Delegacia do Patrimônio do DEIC. Vários criminosos presos pela prática dos crimes de Associação Criminosa, Tráfico de Drogas, Porte de Arma e Estelionato. Participaram também da operação o Serviço Aerotático do DEIC (SAT) e o Grupo Especial de Reação (GER)

fonte: https://www.facebook.com/pages/Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos

9° BPM apreende armas durante a semana em abordagens em Campo Grande/MS

Assessoria de Imprensa 9 BPM

Campo Grande (MS) – O 9º Batalhão da Polícia Militar intensificou as abordagens pela região norte da cidade e durante esta semana apreendeu três armas de fogo.

Na segunda-feira (22), por volta das 17h30, na praça do Coophasul, rua Cotegipe, a guarnição da Base Comunitária do bairro e o Grupo Tático abordaram dois dependentes químicos, sendo um adolescente de 15 anos de idade e um adulto de 18 anos, e com eles foram apreendidas porções de maconha.

As guarnições PM foram até o local onde os dependentes haviam comprado droga e prenderam em flagrante uma traficante de 45 anos de idade. Na casa, foi apreendida certa quantidade de maconha e um revólver calibre 32 da marca Taurus, que foi encontrado dentro de um forno micro-ondas. Ainda foram apreendidos diversos objetos sem procedência como, aparelho de tv, computador, teclado, secador e chapinha para cabelo e uma balança de precisão.


Já na terça-feira (23), um homem de 39 anos de idade, foi preso pela guarnição da base comunitária Coophasul, por volta das 10h da manhã após efetuar um disparo de arma de fogo com um revólver calibre 38 argentino, em direção ao chão, durante um desentendimento com um vizinho, por causa da construção de um muro na divisa de seu terreno, na rua Victor Jonas, no bairro José Abrão.

Por fim, na quarta-feira (24), a guarnição Coophasul prendeu dois homens, ambos de 29 anos de idade, em uma moto Honda/Titan 125, às 20h12, na rua Antônio de Moraes Ribeiro, na Vila Marli, após eles terem ignorado uma ordem de parada quando transitavam pela avenida Tamandaré. No momento da abordagem o carona jogou um revólver ao solo. Ação que foi acompanhada pelos policiais que apreenderam o revólver calibre 32 da marca tank.


Assessoria de Comunicação Social – 9º BPM
PM/MS

PM apreende metralhadora, pistolas, granada e 1.148 sacolés de cocaína na comunidade Para Pedro


Durante operação nesta sexta-feira, 26/06, para inibir o trafico de drogas na comunidade Para Pedro, em Colégio, Zona Norte do Rio, policiais militares do 41º BPM (Irajá) prenderam dois homens e apreenderam uma metralhadora cal. 9 mm, duas pistolas, oito carregadores, uma granada, 89 munições do mesmo calibre e 1.148 sacolés de cocaína e um rádio transmissor. A ocorrência foi registrada na 27ª DP – Vicente de Carvalho.

Fonte: PMERJ

Operação Clivium desarticula organização criminosa na Região Metropolitana de Porto Alegre/RS

Operação Clivium desarticula organização criminosa na Região Metropolitana - 
Foto: Polícia Civil - Imprensa

Na manhã desta quinta-feira (25/06), a Polícia Civil através da 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (1ªDPRM-Gravataí), coordenada pelo Delegado Regional Eduardo Hartz, desencadeou a Operação Clivium com o objetivo de combater o tráfico de drogas desarticulando uma organização criminosa que atuava na região metropolitana. Foram cumpridos 107 mandados de prisão temporária e 86 mandados de busca e apreensão nos municípios de Gravataí, Cachoeirinha, Sapucaia do Sul e Porto Alegre.

Segundo as investigações, que duraram 11 meses, o principal local de atuação desse grupo criminoso era a rua da ladeira, no bairro Morada do Vale II em Gravataí. Na atuação de hoje, foram presas 23 pessoas. Segundo o delegado Eduardo Hartz, esse grupo era bastante organizado e estruturado. “Foi possível identificar todos os níveis hierárquicos do grupo, desde os vendedores de rua, passando pelos gerentes e distribuidores, até os líderes, bem como os responsáveis pela ocultação dos bens oriundos da atividade criminosa”, relata o delegado Hartz. Por determinação judicial, já foram sequestrados um terreno e 30 carros, dentre eles dois caminhões que pertenciam aos integrantes do grupo criminoso. Além disso, 48 contas bancárias já foram bloqueadas.

Ao longo das investigações 37 pessoas já haviam sido presas, incluindo os líderes da organização criminosa. Na operação de hoje foram apreendidas duas pistolas 9mm, um revólver, munições, um quilo de maconha, três mil reais em dinheiro, um caminhão, seis veículos e cinco motocicletas.

O Chefe de Polícia, Delegado Guilherme Yates Wondracek, destacou a importância da ação de hoje que desarticulou um grupo de criminosos, atingindo também a sua estrutura financeira com o sequestro de vários bens provenientes de ações criminosas. O delegado Marcelo Moreira, Diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, ressaltou que a realização da operação se baseou na investigação de uma única organização criminosa, onde foram utilizadas modernas técnicas de investigação.

A Operação Clivium contou com a participação de 619 policiais civis da capital e região metropolitana, com o Serviço de Apoio Aéreo da Polícia Civil e do Grupo de Operações Especiais (GOE). Os presos foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Gravataí. Após os procedimentos de polícia judiciária, serão encaminhados ao sistema prisional.

Delegada Clarissa Lopes
Escrivão Adriano Remião
Escrivão Jorge Felipe
Inspetora Larissa Beretta
Inspetor Fabiano Costa

fonte: PC/RS

Polícia Civil prende 6 com armas e munições em fazenda de Lucas do Rio Verde

Assessoria/PJC-MT


Dez armas de fogo e cerca de 200 munições foram apreendidas durante cumprimento de mandado de busca e apreensão realizado pela Polícia Judiciária Civil, na manhã de sexta-feira (26.06), em Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte). A operação denominada “Canta Gallo” foi deflagrada pela Delegacia de Lucas do Rio Verde com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com o objetivo de combater conflitos agrários na região.

Seis pessoas foram presas em flagrante na ação, o fazendeiro, Wilmar Trintini, 58, seus funcionários, Luiz Aquiles Morisso, 30, Leocir Rozin Genz, 31, Claudemir Marcos Leite e Raimundo Weber e ainda a dona de uma propriedade vizinha, Lurdes Mari Finato Brun, 60, autuados pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.

A operação foi deflagrada para dar cumprimento ao mandado de busca e apreensão na Fazenda Canta Gallo, localizada entre os municípios de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. O delegado Rafael Mendes Scatolon disse que representou pela ordem judicial com o fim de evitar possíveis conflitos agrários, após notícias de que o fazendeiro tentava tomar posse de lotes de terras concedidos pelo Governo Federal em áreas próximas a sua propriedade.

“Segundo as informações, existe uma disputa de terras na região em que são feitas ameaças e que ‘pistoleiros’ fazem a segurança da fazenda do suspeito”, disse o delegado.

Em buscas na propriedade, foram apreendidas 07 espingardas calibres 22, 32 e 38 e dois revolveres calibre 38, além de diversas munições, localizadas na casa principal e na de funcionários da fazenda. Somente na casa de um dos gerentes da fazenda, foram apreendidas mais de 100 munições calibre 22, totalizando cerca de 200 munições apreendidas na propriedade.

Em continuidade as diligências, policiais apreenderam mais um revólver calibre 38 e um cartucho de espingarda 28, na propriedade rural vizinha.

O proprietário, dois gerentes e dois funcionários da fazenda, além da dona da propriedade vizinha foram conduzidos a Delegacia de Lucas do Rio Verde onde foram autuados em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Os suspeitos foram colocados em liberdade condicional após o recolhimento de fiança, no caso do fazendeiro, arbitrada em 15 salários mínimos.

Participaram da operação policiais civis da Delegacia de Lucas do Rio Verde e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), coordenados pelos delegado Rafael Mendes Scatolon, Walter Fonseca e Flávio Stringueta.

fonte: Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso

ROMU SOROCABA PRENDE COMERCIANTE E COMPARSA COM DROGAS



Na tarde desta terça-feira, 23 de junho, as equipes de ROMUs Alfa prenderam o comerciante Valdevino Manuci do Carmo (49) e o desocupado Leandro Moreira Junior (23) com drogas dentro de um bar na Vila Formosa. Os guardas civis da Ronda Municipal do plantão Alfa efetuavam o patrulhamento preventivo pelo Parque da Vila Formosa, quando receberam denuncia informando que um bar da rua Nelson Herdy Barbosa estava sendo utilizado como ponto de venda de drogas. As equipes se dirigiram ao local e ao entrarem no estabelecimento notaram a presença dos acusados, sendo que um deles, Leandro, correu para o banheiro e jogou algo pela janela. O outro acusado, Valdevino, que é proprietário do bar, saiu correndo para a rua, porém, também foi detido. Foi descoberto que o objeto jogado por Leandro pela janela do banheiro era um pote plástico com 187 porções de cocaína e 66 porções de maconha dentro, além de R$271,00 em dinheiro. Com Valdevino havia a quantia de R$100,00. Em busca pelo bar, foi localizado escondido em baixo de um sofá, uma sacola com 684,28 gramas de Cocaína e 106,96 gramas de Crack à granel. Diante dos fatos, ambos foram conduzidos ao Plantão Policial Norte, onde foram autuados em Flagrante por Tráfico de Drogas e encaminhados ao Centro de Detenção Provisória de Sorocaba na sequencia.

fonte: romusorocaba.com.br

quarta-feira, 24 de junho de 2015

SONHO DO SERVIDOR PENITENCIÁRIO - CLOSE QUARTERS RIOT CONTROL (TM) 2015 PROGRAM #3


TOMARÁ QUE SEJA ASSIM UM DIA, TREINAMENTO, EQUIPAMENTO, VALORIZAÇÃO E CONDIÇÕES DIGNAS DE TRABALHO.
FORÇA, FOCO E FÉ AOS NOBRES COLEGAS DO SISTEMA PRISIONAL

Com Lei de Drogas, presos por tráfico passam de 31 mil para 138 mil no país

Tráfico é crime que mais encarcera; aumento foi de 339% desde lei de 2006.
Para especialistas, aplicação é falha e teve efeito perverso sobre usuários.

Rosanne D'AgostinoDo G1, em São Paulo
T. é irmã de um jovem de 18 anos preso por tráfico na capital paulista. Ela diz que o irmão é usuário, nunca foi traficante, mas ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva (sem prazo). Ela tenta reverter essa decisão com a ajuda da Defensoria Pública, pois não pode pagar um advogado. (Foto: Rosanne D'Agostino/G1)

L. foi preso em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, a caminho de um churrasco com sete amigos. Levava 25g de maconha dentro de uma sacola. O grupo alegou que carregava a droga para uso próprio. Foram presos em flagrante por tráfico de entorpecentes. "Injustiça, porque só usava maconha. Não tinha contato com o crime. E se ficasse mais dias por lá [preso], não dá para saber o que ia acontecer. Muita gente ruim", disse ao G1. (Leia a íntegra do relato)

M. foi presa em 2012 com 1 grama de maconha. Foi condenada por tráfico a uma pena de 6 anos e nove meses de prisão e pagamento de 680 dias-multa. A decisão foi mantida em segunda instância. Em março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou seu habeas corpus. Ela só foi solta em abril, após mais de três anos de cárcere, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O G1 listou alguns desses casos (veja na tabela)que refletem os milhares de processos semelhantes que têm chegado aos tribunais desde a entrada em vigor da Lei de Drogas, em 2006.

A aplicação falha da lei é apontada como a causa da superlotação dos presídios na última década.Presos por tráfico de drogas já superam os de todos outros crimes no país, segundo dados do Ministério da Justiça.

Um desses processos está no STF e deve ser julgado ainda este ano. O caso é o de um presidiário de Diadema (SP) condenado como usuário de maconha, que quer derrubar essa decisão.

Em razão da grande quantidade de processos parecidos, o STF reconheceu a repercussão geral. A decisão adotada deverá ser a mesma em todos os demais. Se aceito o recurso, na prática, o porte de drogas para consumo próprio deixa de ser crime no Brasil.

Crescimento vertiginoso

Em 2006, quando a Lei 11.343 começou a valer, eram 31.520 presos por tráfico nos presídios brasileiros. Em junho de 2013, esse número passou para 138.366, um aumento de 339%. Nesse mesmo período, só um outro crime aumentou mais dentro das cadeias: tráfico internacional de entorpecentes (446,3%).

Nesta terça (23), o Ministério da Justiça divulgoudados de 2014 sobre o sistema carcerário brasileiro, mas nem todos os estados informaram a estatística sobre os crimes cometidos. O levantamento mostra, no entanto, que proporção dos presos por tráfico se manteve também no ano passado. Eram 25% do total entre os homens e 63% entre as mulheres.

Só em São Paulo, posse e tráfico de drogas motivaram 25,27% das prisões de incluídos no sistema prisional entre 15 de abril e 14 de maio deste ano. Foram 837 novos presos de um total de 3.311 no período de um mês, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Outros 10,72% (355 presos) entraram por outros crimes praticados em função do vício em substância tóxica.


Usuário x traficante
Pela lei, para definir se o preso é um usuário de drogas ou um traficante, o juiz levará em conta a quantidade apreendida, o local, condições em que se desenvolveu a ação, circunstâncias sociais e pessoais, além da existência ou não de antecedentes. Essa mesma interpretação é feita pelo policial, quando prende, e pelo promotor, quando denuncia.

O porte para consumo próprio é crime, mas as penas são advertência, prestação de serviços à comunidade ou medida educativa. O sujeito é detido, assina um termo circunstanciado, e é liberado para responder em liberdade.

A pena para o tráfico vai de 5 a 15 anos. Na lei anterior, ia de 3 a 15 anos. O sujeito é preso em flagrante, que pode ser convertido em uma prisão preventiva (sem prazo). E o juiz não podia conceder liberdade provisória até 2012, quando o STF derrubou essa regra.

A mudança na lei em 2006 tinha o objetivo de abrandar o tratamento penal dado ao usuário, mas, na prática, acabou havendo um efeito inverso, e perverso, segundo especialistas.

Processos recebidos às centenas pelas Defensorias Públicas, o órgão de defesa de quem não tem condições para pagar por um advogado, mostram casos em que apreensões de pouca quantidade de drogas resultaram em penas de mais de 5 anos.

Em muitos casos, o preso alegou ser usuário, mas foi enquadrado como traficante sem provas. Aquele que vende para sustentar o vício, por sua vez, se vê diante de uma pena mínima de 5 anos que, se é diminuída, chega no patamar de 1 ano e 8 meses em regime de reclusão.

“O resultado prático é que pessoas pobres são presas como traficantes e os ricos acabam sendo classificados como usuários. Um sistema assim não é bom para ninguém”, afirmou ao G1o ex-secretário nacional de Justiça Pedro Abramovay, que foi demitido do governo Dilma Rousseff após defender publicamente a extinção de penas para pequenos traficantes.

Para ele, “as prisões por drogas hoje são uma fonte perversa de criminalização da pobreza”. “A política criminal brasileira nos últimos anos reforçou a lógica do ‘pega ladrão’. A grande maioria dos presos está lá porque foi preso em flagrante, sem investigação prévia”, complementa.

Maria Tereza Uille Gomes, que presidiu o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Administração Penitenciária (Consej), aponta uma “lacuna” a ser preenchida na lei. “Falta um critério de regulamentação, requisitos objetivos. Não tem como saber se tal quantidade de drogas é muito ou é pouco. A polícia não tem um critério de quem é usuário, quem é traficante”, avalia.

Segundo ela, o Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (Conad) poderia fazer essa regulamentação. “A prisão acaba funcionando como um substitutivo da ausência de políticas públicas de internação, facilitando a inserção em organizações criminosas. Essas pessoas que não têm periculosidade se misturam com latrocidas, homicidas, e, quando saem, acabam se transformando em traficantes”, afirma.

A droga nos presídios

A grande proporção de presos por tráfico se reflete na presença de drogas dentro das penitenciárias. No Maranhão, onde está a Penitenciária de Pedrinhas, palco de uma guerra interna de facções de traficantes que culminou em dezenas de decapitações, o número de presos por tráfico mais que dobrou em seis anos. O novo panorama dentro das prisões é apontado como uma das causas de aumento das rebeliões, o que fez com que alguns estados adotassem medidas de controle interno para contê-las.

Para Eugênio Coutinho Ricas, secretário de Justiça do Espírito Santo, um dos poucos estados que conseguiu reverter um histórico de guerra entre facções em seus presídios, o controle passa por investimento em segurança e ressocialização dos presos. “Ele precisa ter um trabalho, condições de estudar, para que saia um ser humano melhor, que não vai voltar ao tráfico e outro tipo de crime”, diz.

“Às vezes, um pequeno tráfico, dependendo da legislação que o país tivesse, poderia ser considerado como uso. Esse é o crime que aparece com maior número de presos aqui no estado”, complementa.
O resultado prático é que pessoas pobres são presas como traficantes e os ricos acabam sendo classificados como usuários. Um sistema assim não é bom para ninguém."
Pedro Abramovay, ex-secretário nacional de Justiça

Em Fortaleza, a população carcerária do presídio feminino dobrou devido ao aumento vertiginoso de presas por tráfico, em proporção que chega ao triplo da dos homens. Atualmente, são 719 presas para 374 vagas no Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa. "Era um presídio modelo, dava para trabalhar a ressocialização. Por conta dessa questão do tráfico, está superlotado", relata a promotora de Justiça Camila Gomes Barbosa, titular da 3ª Promotoria de Execuções Penais e presidente do Conselho Penitenciário do Ceará.

A promotora destaca que falta estrutura para investigação. "No interior [do Ceará], é difícil de pegar o traficante porque eles se espalham. A gente pega aquela pessoa com pouca droga, porque eles são organizados, não guardam tudo em um lugar só", afirma.
A polícia é 100%? A culpa é da polícia que prende? 91% dos presos foram condenados. Então, estão errados o promotor que denunciou, o juiz que condenou e os três desembargadores que mantiveram a condenação? Podem estar todos errados? Pode. Agora, isso é muito mais profundo."
Alexandre de Moraes, secretário de Segurança Pública de SP

Em seminário na capital paulista, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, afirmou que a ligação entre o tráfico de drogas e o tráfico de armas tornou o mercado mais violento nos últimos anos e que não se pode subestimar o poder dos traficantes. “Segurança pública não se faz só com polícia. No caso do tráfico, há a necessidade de uma definição da Justiça. Em várias condutas são feitos termos circunstanciados, mas há casos em que ainda há dúvidas. Nossas fronteiras são um queijo suíço. Nos últimos dois dias, foram apreendidos 4,5 t de drogas”, destacou.

Epidemia de flagrantes

Na capital paulista, a Defensoria Pública do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária), que concentra os flagrantes da cidade, recebe diariamente familiares dos presos em busca de informações e auxílio sobre essas prisões.

T. é irmã de um jovem de 18 anos preso na terça-feira (16) por tráfico em Cidade Tiradentes, extremo leste da cidade. "Ligaram falando que ele tinha sido enquadrado. Não falaram quanto de droga. Ele é usuário de maconha. Eu já vi, já briguei", disse ela no Fórum Criminal da Barra Funda, onde aguardava notícias do irmão. "Ele chorou, pediu desculpas para mim e para minha mãe", relata.
Ligaram falando que ele tinha sido enquadrado. Não falaram quanto de droga. Ele é usuário de maconha. Eu já vi, já briguei. Ele chorou, pediu desculpas para mim e para minha mãe."
T., irmã de jovem de 18 anos preso por tráfico em SP

O irmão teve a prisão em flagrante convertida em preventiva em razão da gravidade do crime de tráfico. "Ele andava com um pessoal, usuário. Mas com traficante ele nunca andou não. É que ali no bairro, tem muito. Mas a gente sabe quem são", diz a irmã.

Ao lado, M., 22, tem uma história parecida. O marido foi preso em 2013 por tráfico, junto com seu irmão, em Sapopemba, Zona Leste. "Eles estavam sentados, comendo. A polícia chegou, encontrou cocaína e maconha. Já enquadraram por tráfico. O policial falou que meu marido era patrão [traficante]. Acho que é porque ele era alemão, tinha olho azul. Ele ficou seis meses esperando a audiência", conta.

Segundo M., o marido trabalhava em uma obra do monotrilho. Começaram a namorar quando ela tinha 15. Aos 16, engravidou. O marido foi condenado. Ficou preso 1 ano e 8 meses, sem direito a progressão de regime. "Até venceu a pena", afirma.

M. também foi presa no último dia 28 e responde em liberdade pelo crime de suborno. "Tinha um amigo nosso metido com tráfico, que falou que precisava de um dinheiro urgente. Mas a gente não sabia que era para tráfico. Levantamos e fomos ajudar. Quando chegamos, a polícia prendeu", diz ela, que ficou no CDP de Franco da Rocha. "Meu Deus. Aquilo mais parece uma cracolândia", diz ela, comparando o presídio feminino à região onde se consome crack na capital paulista.

Pouca droga, muita pena

Um estudo da Defensoria Pública de São Paulo tentou mostrar um retrato de como se realizam as prisões de traficantes no estado. “Os dados são de 2010, mas acredito que estejam bem atuais, porque a política é a mesma”, explica a autora Gorete Marques, do Núcleo de Estudos de Violência da USP. Veja a seguir os principais resultados:


O que o STF pode decidir
Hoje o usuário é um criminoso, mesmo não estando sujeito à prisão. Essa conduta está no artigo 28 da Lei de Drogas. Se o STF julgar esse artigo inconstitucional, o porte de drogas para uso próprio deixa de ser crime. O relator é o ministro Gilmar Mendes.


O que diz o art. 28 

- Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxerconsigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
§ 1o Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.


O caso julgado é o de um presidiário que cumpria penas que somavam mais de dez anos de prisão no CDP de Diadema e foi solto em janeiro deste ano. A polícia encontrou 3 gramas de maconha em um marmitex em sua cela. O preso foi condenado como usuário de drogas à prestação de serviços à comunidade, mas sua defesa não se conformou. O recurso defende que ninguém pode ser punido por ser usuário, pois o que se faz na vida privada não afeta terceiros.

“A maioria dos casos é assim. Quantidade muito baixa, sempre em locais pobres, pessoas jovens, geralmente primárias. Daria para fixar a pena de 1 ano a 8 meses. A gente está enxugando gelo”, diz o defensor público Leandro de Castro Gomes, que apresentou o recurso extraordinário do preso ao STF.
Na verdade, essa decisão tem um caráter simbólico, para mostrar que a gente precisa repensar a política pública em relação as drogas"
Leandro de Castro Gomes, autor do recurso extraordinário no STF

Os ministros do Supremo devem responder à seguinte questão: o usuário de drogas afeta terceiros com sua conduta? Se sim, deve ser punido, em nome da saúde pública. É o argumento dos que acreditam que o usuário alimenta o tráfico. Se não, sua vida privada não deve ser invadida pelo estado, portanto, usar drogas não é crime.

Segundo o defensor, uma decisão do STF não significa a liberação das drogas. "Se o STF entender que é inconstitucional, o tráfico continua sendo crime", explica. "O que pode acontecer são alguns efeitos reflexos. A rigor, uma pessoa poderia fazer um pequeno cultivo para o seu próprio uso. Mas vai haver uma insegurança jurídica. Porque sempre vai ficar na valoração de um policial, porque a lei não tem critérios objetivos. Então se eu tiver uma hortinha, o PM pode entender que é para o tráfico", avalia.

"Na verdade, essa decisão tem um caráter simbólico, para mostrar que a gente precisa repensar a política pública em relação as drogas", complementa Gomes. "Países como os EUA, onde se iniciou esse proibicionismo, já estão tendo essa modificação."

O STF já forçou mudanças na Lei de Drogas. A liberdade provisória a presos por tráfico só foi permitida em 2012, quando a Corte, por maioria de votos, derrubou um dispositivo da lei que impedia a concessão. “A regra é a liberdade e a privação da liberdade é a exceção à regra”, disse o então ministro Ayres Britto.

O crime continua sendo inafiançável e insuscetível de sursis, graça, indulto e anistia, o que se aplica tanto ao usuário preso como ao traficante.

Critérios objetivos

A preocupação com o superencarceramento fez com que autoridades se reunissem na sede da Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, na semana passada. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), órgãos do Ministério da Justiça, coletaram as opiniões de membros do Judiciário, Ministério Público, polícia, administração penitenciária e saúde.

O conselho concluiu que a Lei de Drogas não cumpriu seu papel, lotando os presídios brasileiros em razão dos critérios subjetivos de distinção entre o usuário e os pequenos traficantes, e deve editar uma resolução que defina esses critérios.

“Essa distinção hoje é feita sem qualquer critério com um sem número de injustiças”, frisou Vitore André Zilio Maximiniano, secretário nacional de Política sobre Drogas. “O aumento elevadíssimo do número de presos tem impactado nas políticas públicas.”
Não adianta fazer um limite irrisório que não diga a realidade das ruas."
Cristiano Maronna, vice-presidente do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais)

Para o presidente do CNPCP, Luiz Antonio Silva Bressane, “algo precisa efetivamente ser feito”. “O CNPCP vai trabalhar para trazer essa regulamentação, oferecer um instrumento de interpretação normativo”, disse.

Uma das propostas que deve fazer parte da resolução é a de que o artigo 33 da Lei de Drogas, aquele que define o crime de tráfico, seja interpretado conforme a Constituição Federal. Assim, para condenar um traficante, seria necessária a comprovação de que sua conduta tinha intenção de lucro. Não bastaria mais a simples presença da droga no flagrante.

Já a quantidade limite de droga apreendida não teve consenso e ainda deve ser objeto de estudo. “Não adianta fazer um limite irrisório que não diga a realidade das ruas", defendeu Cristiano Maronna, vice-presidente do IBCCRIM (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), que faz parte da Plataforma Brasileira de Política de Drogas, união de 18 entidades que pedem mudanças na política de drogas no país.

Para Renato de Vitto, diretor do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), “hoje quem faz a gestão da política penal é a Polícia Militar”. “A PM decide na hora, muitas vezes num juízo preconceituoso, quem vai preso. Não vou demonizar a PM, mas isso mostra que o sistema deve ser melhorado. Há uma aplicação disfuncional da lei”, defendeu.
No interior [do Ceará], é difícil de pegar o traficante porque eles se espalham. A gente pega aquela pessoa com pouca droga, porque eles são organizados, não guardam tudo em um lugar só"
Camila Gomes Barbosa, promotora de Justiça em Fortaleza

“Isso não pode ser uma discussão maniqueísta", disse o secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes. "Tente arrumar uma testemunha contra um traficante. Primeiro para ver se ela vem. Depois para ver quanto tempo ela dura. O traficante mata, coloca terror onde mora, mexe com a mulher dos outros e mata o marido. A polícia é 100%? A culpa é da polícia que prende? 91% dos presos foram condenados. Então, estão errados o promotor que denunciou, o juiz que condenou e os três desembargadores que mantiveram a condenação? Podem estar todos errados? Pode. Agora, isso é muito mais profundo. Temos que fortalecer a autonomia de cada instituição. O usuário que coloca uma faca no seu pescoço para conseguir dinheiro para comprar droga merece ser preso? Não subestimemos a violência do tráfico”, disse.

Enquanto isso, algumas iniciativas tentam diminuir distorções. No Tribunal de Justiça de São Paulo, teve início o projeto da audiência de custódia, parceria com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Agora, o preso em flagrante é apresentado ao juiz em 24 horas. Segundo o presidente do TJ-SP, José Renato Nalini, a intenção não é desafogar o sistema prisional, mas esta pode ser uma consequência.

"Não que ela vá resolver, porque nós temos uma cultura da prisão enfatizada, de enxergar a prisão como única resposta à delinquência, porém, a tendência a longo prazo será mostrar que a liberdade deverá ser preservada, que grande parte desses presos não deveria entrar no sistema prisional", completa. "Já está impactando, porque nós percebemos que praticamente metade das prisões em flagrante não são convertidas em prisão preventiva. Mas a cultura jurídica é centenária. A gente precisa é convencer a sociedade. Estamos tentando."

Fonte: g1.globo.com

Raio X do sistema prisional no Brasil em 2015. Número de presos dobra em 10 anos e passa dos 600 mil no país

Levantamento do G1 faz raio X do sistema prisional no Brasil em 2015.
Faltam 244 mil vagas nas cadeias; 39% dos presos são provisórios.

Clara Velasco, Rosanne D'Agostino e Thiago ReisDo G1, em São Paulo

Com um déficit de 244 mil vagas no sistema penitenciário, o Brasil já conta com 615.933 presos. Destes, 39% estão em situação provisória, aguardando julgamento. É o que mostra um levantamento feito pelo G1 com base em dados fornecidos pelos governos dos 26 estados e do Distrito Federal referentes a maio deste ano.


Há superlotação em todas as unidades da federação. A média no país é de 66%. Em Pernambuco, no entanto, essa taxa chega a 184%.

Os dados obtidos pela reportagem são os mais atualizados disponíveis. Os últimos números divulgados pelo Ministério da Justiça, por exemplo, são relativos a dezembro de 2013. O órgão deve lançar nesta terça (23) um relatório com os dados de junho de 2014. A Secretaria Nacional da Juventude também divulgou um mapa do encarceramento no início do mês, mas com dados de 2012.

O levantamento do G1 mostra que, em dez anos, dobrou o número de presos no sistema carcerário – ante um aumento de apenas 10% da população brasileira no mesmo período. Em 2005, a população carcerária era formada por 300 mil pessoas.

O "boom" de presidiários tem feito com que a maioria dos estados abra mais vagas, ampliando ou construindo mais unidades. Em pouco mais de um ano, quando foi feito o último levantamento pela reportagem, foram acrescidos ao sistema 8 mil lugares – insuficientes, no entanto, para a nova demanda, de 52 mil presos. Há atualmente 371 mil vagas no sistema.

Para a socióloga Camila Nunes Dias, da UFABC, é preciso encontrar alternativas ao modelo atual de encarceramento. “Não há mais condições de expandir vagas, muito menos na proporção que a demanda sempre crescente requer. Os números mostram que é preciso encontrar alternativas. A prisão não é mais uma opção viável, nem economicamente, pelos custos (e a privatização a meu ver não é uma solução), nem socialmente, porque ela amplifica a violência, pelas suas próprias características, de estar absolutamente dominada por facções criminosas”, afirma.


Presos provisórios

Um dos principais problemas enfrentados diz respeito à quantidade de presos provisórios. Atualmente, há 238 mil presos aguardando julgamento dentro dos presídios – 39% do total. No Piauí, o índice chega a 66%. No estado, há casos como o de um detento que roubou R$ 200 de um comércio e um ano e quatro meses depois ainda não foi julgado.


Camila Nunes Dias atribui boa parte desse contingente às prisões em flagrante. “O sistema judiciário não tem capacidade de dar conta desse excesso de prisões em flagrante, não consegue julgar as pessoas em um tempo razoável. Então há uma enorme quantidade de presos provisórios aguardando julgamento em regime fechado, o que é um absurdo. E vale lembrar que isso só acontece porque essas pessoas, em sua absoluta maioria, são desprovidas de assistência jurídica”, afirma a pesquisadora, que também é associada ao Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Segundo ela, muitos juízes estão “descolados da realidade social brasileira” e acabam condenando as pessoas à pena de prisão “de forma indiscriminada”. "Quando tem condições de pagar um bom advogado, sobretudo quando não cometeu um crime violento, a pessoa consegue aguardar o julgamento em liberdade."


615.933
é o número de presos no país

371.459
é o número de vagas no sistema


Em São Paulo, um projeto implantado no começo do ano tenta agilizar a análise das prisões provisórias. Agora, o preso em flagrante tem direito a uma audiência de custódia. Ou seja, sua prisão só poderá ser convertida em preventiva (sem prazo) na presença do juiz, advogado ou defensor e Ministério Público, em até 24 horas. Antes, o juiz convertia a prisão baseado no que estava escrito no flagrante.

"Nós percebemos que praticamente metade das prisões em flagrante não está sendo convertida em prisão preventiva. Os juízes estão verificando que nem sempre o flagrante é bem decretado", afirma o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini. "O preso só veria o juiz depois de meses ou até de anos conforme o curso do processo. Agora, essa prisão já é resolvida e pode até ser aplicada uma medida alternativa, como tornozeleira."

Segundo o magistrado, embora o objetivo dessas audiências não seja o de aliviar o sistema prisional, a medida em longo prazo deve ter esse efeito. "Nós temos uma cultura da prisão enfatizada, de enxergar a prisão como única resposta à delinquência. Porém, a tendência a longo prazo será mostrar que a liberdade deverá ser preservada, porque grande parte desses presos não deveria sequer entrar no sistema prisional."

A pesquisadora da UFABC também ressalta o caráter repressivo da polícia nos dias de hoje. “Nas últimas décadas, os governos estaduais têm priorizado a Polícia Militar, com investimento em viaturas e armamentos, e deixado a Polícia Civil sucateada, perdendo cada vez mais sua capacidade de investigação. Há uma quantidade muito pequena de presos por homicídio justamente por isso. Dificilmente uma pessoa suspeita desse crime é presa em flagrante. Já a PM tem muitas vezes uma atuação obsessiva e violenta.”



Superlotação

Pernambuco é o retrato da superlotação nos presídios. Com o maior déficit de vagas proporcionalmente, o Estado está há cinco meses em situação de emergência. Isso porque sucessivas rebeliões no Complexo do Curado deixaram quatro mortos e dezenas de feridos no início do ano. Ao todo, Pernambuco tem três vezes mais presos que vagas.

Detentos relatam condições subumanas nas cadeias. Alguns dizem que a presença da polícia dentro das unidades é quase inexistente. "Quem manda lá dentro são os chaveiros, e tem de tudo, inclusive droga e arma. Quando eles [os policiais] vêm entrar, já é tarde demais", conta um deles.


No Amazonas, o segundo estado com a maior superlotação prisional do país, a situação não é diferente. Em um vídeo obtido pelo G1 feito pelo Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado do Amazonas (Sinpol-AM), é possível ver presos amontoados em celas de uma delegacia do interior do estado.

“As prisões têm se deteriorado pelo próprio processo de encarceramento. Com a ampliação do número de presos, o estado é incapaz de acompanhar esse aumento, em termos de expansão das vagas, e há automaticamente uma deterioração das condições das prisões, tanto física como moral. O espaço hoje é desumano, a comida é um horror. Há uma piora na qualidade de todos os serviços e deficiência na assistência jurídica, social, médica”, afirma Camila Nunes Dias.

A socióloga diz que os estados não têm interesse em investir nas prisões já existentes. “Quando isso ocorre, é sempre na construção de novas unidades. A relação preso/agente penitenciário, por exemplo, está cada vez pior. Em São Paulo, às vezes há um agente para tomar conta de 400 presos. E essa situação se repete em outros estados.”

Para o presidente do TJ-SP, é preciso uma mudança de consciência. "Trancar todo mundo, prender, é uma solução simplista, egoísta, que não resolve o problema. Temos que fazer com que as pessoas repensem essa tática de querer construir cada vez mais presídios e criar feras, que saem com raiva e dispostas a se vingar do mundo. Somos o 4º país que mais prende. Não queremos chegar ao primeiro lugar."


fonte: g1.globo.com

terça-feira, 23 de junho de 2015

BOPE DO RIO DE JANEIRO ESTREOU SUA NOVA FARDA

O Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) mudou sua tradicional farda preta, nas operações diurnas, por um moderno camuflado digitalizado. 


O padrão escolhido para ser o principal uniforme da tropa de elite da Polícia Militar do Rio, usado pelos fuzileiros navais dos Estados Unidos. É considerado o mais adequado ao perfil “multitarefas” da unidade, que atua tanto nas matas próximas a favelas como no ambiente urbano.

O uniforme preto, porém, não vai ser abandonado. Continuará a ser empregado pelo Grupo de Resgate e Retomada de Reféns (GRR) e pela tropa, em operações noturnas.

A substituição da farda que celebrizou o Bope vinha sendo estudada desde 2007, por motivos de segurança e de saúde dos policiais. A roupa escura, embora faça parte da mística do batalhão, paradoxalmente põe em risco a vida dos “caveiras”.

A farda negra é facilmente identificável à distância durante o dia, pelo contraste da cor com o ambiente, e até à noite, quando “faz silhueta”, expondo os PMs. Outro ponto negativo que foi levado em consideração é que a camisa e as calças pretas acumulam muito calor, sob o forte sol fluminense. Frequentemente provocam desidratação e intermação (elevação da temperatura do corpo pelo calor excessivo), com mal-estar e desmaios aos soldados.

Fonte: BOPE/RJ

PM prende homem com arma e munições em Lages/SC

No último domingo (21), por volta de 08h19min, a Central Regional de Emergência (CRE-190) recebeu ligações de que na avenida Delfin Moreira, bairro Santa Maria, em Lages, teriam disparos de arma de fogo em via pública.


Em seguida guarnições de serviço do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Lages, juntamente com o Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), deslocaram no endereço, onde segundo informações e diligências localizaram durante busca pessoal com o homem uma pistola marca Bereta calibre .765, com três munições deflagradas e duas intactas e durante busca domiciliar foi localizado mais uma munição calibre .22. Diante dos fatos o agente e o material apreendido foram encaminhados até a Central de Polícia Civil para as providências que o caso requer.

(Texto: Soldado Rubia Pereira de Sousa | Fotos: divulgação | Comunicação Social/6ºBPM)
Fonte: PM/SC

Polícia Civil realiza megaoperação nas zonas leste e norte da capital de SP



Na última sexta-feira (19), policiais civis do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), realizaram megaoperação de combate a crimes contra o patrimônio. Participaram da ação a 4ª Delegacia Seccional – Norte e a 5ª Delegacia Seccional – Leste e as delegacias subordinadas respectivamente. 

No desenvolvimento das investigações, foram efetuadas 122 prisões, 29 adolescentes apreendidos. Foram apreendidos aproximadamente 3 quilos de entorpecentes, 17 veículos, 17 aparelhos de telefone celular e cerca de 54.000 objetos diversos. Durante os trabalhos, foram elaborados 155 procedimentos de polícia judiciária.

Ao todo, participaram da megaoperação 416 policiais civis e 103 viaturas. 

Comunicação Social – Polícia Civil do Estado de São Paulo- APCS/DGPAd

Fonte: Departamento de Polícia Judiciária da Capital – Decap.

GARRA/DEIC EM APOIO A POLICIAIS CIVIS DE CORDEIRÓPOLIS












Operacionais do GARRA/DEIC, em apoio aos valorosos policiais civis do Município de Cordeirópolis/SP, cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão em desfavor de uma quadrilha especializada em furtos e roubos de residências. 

Diversos bens e valores foram recuperados, quatro criminosos foram presos e uma arma de fogo foi localizada em poder de um deles.

Fonte: https://www.facebook.com/pages/Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos

PRF apreende 740 quilos de maconha em ônibus com logomarca de grupo musical








A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 740,4 quilos de maconha na madrugada desta segunda-feira (22) em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. A droga estava dentro de um ônibus caracterizado com logomarca e fotos de um grupo de música tradicionalista gaúcha.

Os policiais rodoviários federais abordaram o veículo nas imediações do quilômetro 637 da BR 376. O ônibus saiu de Guarapuava (PR) e tinha como destino a cidade de Balneário Camboriú (SC).

Um casal que ocupava o veículo foi preso em flagrante por tráfico de drogas. O homem tem 35 anos de idade e a mulher, grávida de seis meses, 33. A filha de três anos acompanhava os pais na viagem.

A droga estava acondicionada em 804 tabletes, dentro de caixas de madeira normalmente destinadas a guardar equipamentos musicais como amplificadores.

O nome da banda que decora toda a lataria o ônibus apreendido é "Paulo Feijó & Grupo Mais Gaúcho". A PRF não sabe precisar que tipo de relação existe entre o grupo e os responsáveis pelo tráfico.

A família detida é de Cantagalo (PR). O ônibus tem placas de Novo Hamburgo (RS).

Na manhã de ontem (21), um outro ônibus de banda musical foi apreendido por policiais militares em uma rodovia estadual no interior de São Paulo. Dentro dele havia cerca de 300 quilos de maconha.

A PRF encaminhou o ônibus, a droga e os presos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Fonte: https://www.facebook.com/PRFParana?fref=ts

COE apreende 7 fuzis, 63 granadas e grande quantidade de drogas em Comunidades da Praça Seca

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De acordo com informações do Comando de Operações Especiais (COE), o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), o Batalhão de Choque (BPChq), O Batalhão de Ações com Cães (BAC) e Grupamento Aéreo Móvel (GAM), realizaram desde o início da madrugada desta segunda-feira (22.06), operação nas comunidades da Covanca e São José Operário, na Praça Seca.Foram apreendidos 7 fuzis, 1 pistola 9 mm, 16 granadas, 52 carregadores de fuzil, 7 tabletes e 720 pinos de cocaína, 24 tabletes e 650 sacolés de maconha, 37 trouxinhas de maconha hidropônica, 60 pedras de crack, e 2215 munições de calibres diversos.

Houve intenso confronto entre policiais e traficantes na mata.

Na ação de hoje, o BOPE utilizou pela primeira vez o uniforme camuflado.


Ocorrência na 32ªDP
fonte: PMERJ

sábado, 20 de junho de 2015

POLÍCIA CIVIL/SP: Presa dupla com 29 tijolos de cocaína em Campinas

Os 29 tijolos da droga tiveram peso líquido de 27,320 quilos de cocaína

A Polícia Civil apreendeu, na noite desta quinta-feira (18), 29 tijolos de cocaína no bairro Jardim Nova América, em Campinas - distante a 96 quilômetros da Capital. Dois homens foram presos no momento em que um fazia a entrega do entorpecente ao outro.

Policiais da 3ª Delegacia da Divisão de Investigação sobre Entorpecentes (Dise), do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), investigavam desde o início do ano a atuação de uma quadrilha de traficantes que agia na região de Sumaré, no interior de São Paulo.

Ao longo das apurações, os policiais prenderam algumas pessoas e descobriram que um dos principais fornecedores da substância tinha a ajuda de um empresário, de 30 anos, que usava um carro do modelo BMW e morava em Campinas, no interior do Estado.

A prisão

Os policiais passaram a vigiar o imóvel do suspeito. Em um dos monitoramentos, a equipe viu um dos encontros do empresário com um homem, que chegou ao local em um Fiat/Strada preto, e com um pedreiro de 41 anos, a bordo de um VW/Gol de cor verde.

Em seguida, os agentes viram o empresário pegar um saco volumoso do Gol e levar para o outro carro. Então, os policiais abordaram o trio e conseguiram prender o empresário e o pedreiro. O terceiro suspeito fugiu.

No Strada, foram localizados 13 tijolos da droga no fundo falso do banco traseiro e, no outro veículo, foram achados mais 16 tijolos de cocaína espalhados também na parte traseira.

A BMW, pertencente ao empresário, foi encontrada e apreendida na garagem da casa. Os dois suspeitos foram presos em flagrante e permanecem à disposição da Justiça.

Os entorpecentes foram encaminhados para perícia do Instituto de Criminalística (IC), que indicou peso líquido de 27,320 quilos de cocaína.

O caso foi registrado como drogas sem autorização ou em desacordo e associarem-se duas ou mais pessoas.

Erika Rios
Fonte: SSP/SP

BOPE realizou operação na noite dessa quinta-feira,18/06, na comunidade do Chapadão.



Na ação houve confronto, dois homens foram feridos e socorridos ao Hospital de Acari. Com eles foram apreendidos 01 fuzil calibre 7,62 , 02 carregadores de fuzil, 27 munições calibre 7,62 , 116 sacolés maconha, 84 pedras de crack, 148 pinos de cocaína, partes de um fuzil desmontado ( coronha, armação e ferrolho) e 2 coldres.

As apreensões seguiram para registro na 39° DP.

Fonte: BOPE/RJ

Após troca de tiros, PRF apreende espingarda calibre 12 e recupera Honda Civic roubado




A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu uma espingarda calibre 12 com 27 munições na madrugada deste sábado (20) em Balsa Nova, região metropolitana de Curitiba. Houve troca de tiros entre a equipe da PRF e os bandidos, que conseguiram fugir a pé, por uma área de mata. O veículo abandonado por eles, um Honda Civic, era roubado.

Os policiais rodoviários federais faziam ronda nas imediações do Recanto dos Papagaios, entre os quilômetros 143 e 144 da BR 277, quando avistaram o Civic em atitude suspeita. Os ocupantes do carro ignoraram a ordem de parada.

Seguido pela viatura ao longo de mais de treze quilômetros, o Honda Civic acabou por sair de pista em uma rotatória, no quilômetro 157, onde invadiu um canteiro e destruiu uma placa de sinalização.

Dois homens desceram do carro e efetuaram disparos de armas de fogo contra os policiais rodoviários federais, que revidaram. A dupla correu em direção a um matagal e ainda não foi localizada. Os policiais não se feriram.

Dentro do carro, além da espingarda calibre 12 com 27 munições, foram encontradas outras três munições de calibre .40.

Os policiais rodoviários federais levaram o Honda Civic até a Unidade Operacional São Luiz do Purunã, onde verificaram que ele portava placas clonadas de outro veículo de modelo similar.

O carro havia sido roubado no último dia 21 de maio dentro de um lava-car no bairro Bacacheri, em Curitiba. Na ocasião, um funcionário do estabelecimento foi rendido por homens armados, que levaram o automóvel.

A PRF encaminhou a arma, as munições e o veículo para a Delegacia da Polícia Civil em Campo Largo.

[*] Texto atualizado às 13 horas de 20.jun.2015.
fonte: PRF PARANÁ